domingo, 30 de janeiro de 2011

Felipe Neto, Políticos

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Malefícios do Crack



Pacientes Especias na odontologiaO crack deriva da planta de coca. Para produzir o crack, a pasta de cocaína é diluída em solventes. O ácido sulfúrico está entre eles. Outra substância com capacidade parecida de destruição é o ácido clorídrico que, quando inalado, pode causar ferimentos graves na garganta e na boca. Também são usados bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, entre outras substâncias. O produto transforma-se em grãos fumados em cachimbos. O usuário aspira o vapor para dentro de seus pulmões, entrando na corrente sanguínea. Como o crack é inalado na forma de fumaça, ele chega ao cérebro muito mais rápido que a cocaína em pó.Ao mesmo tempo em que cria uma sensação de alegria no usuário, o crack também deixa muitos efeitos significativos e potencialmente perigosos no corpo. .A ação do crack é sobre o sistema nervoso central, provocando aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os usuários apresentam problemas no sistema respiratório como congestão nasal, tosse, expectoração de muco preto e sérios danos nos pulmões. A droga também pode afetar o trato digestivo, causando náusea, dor abdominal, perda de apetite com consequente perda de peso e desnutrição. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais. Os efeitos psicológicos imediatos do Crack são: euforia, sensação de poder e aumento da autoestima. Com o uso constante da droga, aparecem um cansaço intenso, uma forte depressão e desinteresse sexual. Com o tempo, o usuário fica inquieto e irritado. Em grandes quantidades, o crack pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranoica e fora da realidade. O cuidado pessoal passa a não existir mais e a autoestima fica baixa. A droga destrói os neurônios e promove a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), causando a aparência esquelética no indivíduo: ossos da face salientes, pernas e braços finos e costelas aparecendo.
As pessoas que o utilizam o crack, mesmo poucas vezes, correm riscos de sofrer infarto, derrame, problemas respiratórios e problemas mentais sérios. A gravidade do crack é maior porque sua dependência se instala em pouco tempo no organismo. Na boca, podem ser observadas queimaduras nos lábios, língua e garganta por causa da forma de consumo da substância. No caso de compartilhar o cachimbo, essas lesões podem aumentar o risco de contaminação pelo vírus HIV (AIDS), das hepatites B e C, herpes entre outras infecciosas.Ao entrar em contato direto com a boca, a fumaça danifica o esmalte, a gengiva e os nervos dos dentes, pois existe a redução da capacidade tampão da saliva (manter estável pH da boca), a diminuição da quantidade de cálcio e fosfatos facilitando a erosão dentária. Isso é causado pelo ácido sulfúrico, que faz parte da composição química do crack, e promove uma maior desmineralização no esmalte dentário. Parece haver redução no fluxo salivar de usuários, o que favorece a maior prevalência de cáries. São referidas, na bibliografia e observações clínicas, muitas perdas dentárias em usuários de crack. É observada também maior prevalência de câncer de garganta.
A inflamação nos tecidos que suportam os dentes (doença periodontal), inflamação na gengiva (gengivite), mau hálito (halitose), inflamação nos cantos da boca (queilite angular) e lesão causada por fungos, conhecida como sapinho (candidíase), são os principais achados em pacientes que fazem uso de drogas. A perda da autoestima e mudanças no padrão de comportamento influem no descuido quanto à higiene geral e bucal . É dever dos profissionais da área de saúde identificar e saber tratar um paciente usuário de drogas ilícitas, minimizando seus efeitos e acompanhando para o tratamento no vício. A odontologia tem possibilitado a atuação de um maior número de profissionais no tratamento especializado ao paciente que faz uso de drogas que, por suas características, constitui uma nova categoria de paciente especial.
Os principais efeitos da cocaína, do crack e do álcool na boca e nos dentes são:
Diminuição de saliva (xerostomia)
Problemas periodontais
Cáries
Perda de dentes Fernanda FrancoEspecialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais

1808



A fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro ocorreu em um dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo. O propósito deste livro, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar de forma acessível a história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. '1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil' é o relato sobre um dos principais momentos históricos brasileiros.

O Mundo de Sofia




O Mundo de Sofia (Sofies verden em norueguês) é um romance escrito por Jostein Gaarder, publicado em 1991. O livro foi escrito originalmente em norueguês, mas já foi traduzido para mais de 50 línguas, teve sua primeira edição em português em 1995, que atualmente se encontra em sua 70ª reimpressão. Somente na Alemanha foram vendidos 3 milhões de cópias.
O livro funciona tanto como romance, como um guia básico de filosofia. Também tem temas conservacionistas e a favor da ONU. Em 1999, foi adaptada para um filme norueguês; entretanto, não foi largamente publicado fora da Noruega. Esse filme também foi apresentado como uma minissérie na Austrália, se não em outros lugares. Também foi adaptado para jogo de PC pela Learn Technologies em 1998.Recentemente, em 2008 essa versão cinematográfica do livro foi lançado no Brasil oficialmente em DVD.

Sinopse
Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece.
O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de "lição" em "lição", o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo surpreendente.

Stalin



A longa trajetória de Stalin, desde o princípio da Revolução Russa (1917)até sua morte em 1953, explicitando os bastidores do terror político soviético naquele período,e mostrando a personalidade dura e controvertida de Stalin. Ótima reconstituição histórica, com cenas filmadas no próprio Kremlin, o filme é uma aula de história em todos os sentidos, enriquecido com interpretações magistrais de Robert Duvall no papel de Stalin , e um grande elenco de astros internacionais, entre eles Maximilian Schell no papel de Lenin. Narrado pela própria filha de Stalin, Svetlana Alliluyeva, que escreveu um livro chamado chamado Vinte Cartas a um Amigo, trazendo a público os bastidores do poder que vivenciou junto ao seu pai.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Felicidade



A Felicidade não vem embrulhada
Num belo papel de presente
Com seu nome, endereço e telefone...
A Felicidade só existe se você a conquistar,
Se lutar por ela, terá a vitória de conquista.



"Não há Vitória se não há luta!!!"
E não há derrota enquanto há vida!
A vida é formada por "Momentos", felizes e tristes;
Mas os tristes só atuam se você permitir...

Estrela



"Você traz consigo estrelas que a vida concede.
Estrelas de brilhar, estrelas de crescer, estrelas de encontrar
o caminho do sonho que se persegue.
Saber reconhecer as estrelas é o nosso destino.

Porque há quem se encante com o brilho de estrelas
que não são suas e se perde.
Há quem deseje o brilho de outra mais distante e por isso
passe quase todo o tempo como passageiro, a espera de
um trem para lugar nenhum.

Aceitar as estrelas que trazemos é o que faz a diferença
entre o que queremos ser e o que verdadeiramente somos.

Brilhar é acreditar na força que elas têm.

E aí então, deixar que suas luzes se derramem alma a dentro.
Que carregar as estrelas seja como conduzir um candeeiro para
que, onde quer que se vá, possam todos perceber sua claridade."

Cuide bem de sua estrela...ela é muito especial!

Colaboração: Suzi Peixoto

Os Invasores

Navegar é preciso

Julgamentos de Nuremberg



O termo Julgamentos de Nuremberg (oficialmente Tribunal Militar Internacional vs. Hermann Göring et al.) aponta inicialmente para a abertura dos primeiros processos contra os 24 principais criminosos de guerra da Segunda Guerra Mundial, dirigentes do nazismo, ante o Tribunal Militar Internacional (TMI) ("International Military Tribunal" IMT) em 20 de novembro de 1945, na cidade alemã de Nuremberg.
Após estes julgamentos, foram realizados os Processos de Guerra de Nuremberg, que também levam em conta os demais processos contra médicos, juristas, pessoas importantes do Governo entre outros, que aconteceram perante o Tribunal Militar Americano e onde foram analisadas 117 acusações contra os criminoAcusados e suas penas
O tribunal de Nuremberg decretou 12 condenações à morte, 3 prisões perpétuas, 2 condenações de 20 anos de prisão, uma de 15 e outra de 10 anos. Hans Fritzsche, Franz von Papen e Hjalmar Schacht foram absolvidos.
Nome
Cargo
Condenação
Martin Bormann
Vice-líder do Partido Nazista e secretário particular do Führer
Morte por enforcamento (In absentia)
Karl Dönitz
Presidente da Alemanha e comandante da Kriegsmarine
10 anos
Hans Frank
Governador-geral da Polônia
Morte por enforcamento
Wilhelm Frick
Ministro do Interior, autorizou as Leis de Nuremberg
Morte por enforcamento
Hans Fritzsche
Ajudante de Joseph Goebbels no Ministério da Propaganda
Absolvido
Walther Funk
Ministro de Economia
Prisão perpétua
Hermann Göring
Comandante da Luftwaffe, Presidente do Reichstag e Ministro da Prússia.
Morte por enforcamento (suicidou-se antes de ser enforcado)
Rudolf Hess
Vice-líder do Partido Nazista
Prisão perpétua
Alfred Jodl
Chefe do OKW
Morte por enforcamento
Ernst Kaltenbrunner
Chefe do RSHA e membro de maior escalão da Schutzstaffel vivo.
Morte por enforcamento
Wilhelm Keitel
Comandante-em-Chefe da Wehrmacht
Morte por enforcamento
Gustav Krupp
Industrial que usufruiu de trabalho escravo
Acusações canceladas por saúde debilitada
Robert Ley
Chefe do Corpo Alemão de Trabalho
Suicidou-se na prisão
Konstantin von Neurath
Ministro das Relações Exteriores, Protetor da Boêmia e Morávia
15 anos
Franz von Papen
Ministro e vice-chanceler
Absolvido
Erich Raeder
Comandante-chefe da Kriegsmarine
Prisão perpétua
Joachim von Ribbentrop
Ministro das Relações Exteriores
Morte por enforcamento
Alfred Rosenberg
Ideólogo do racismo e Ministro do Reich para os Territórios Ocupados do Leste
Morte por enforcamento
Fritz Sauckel
Diretor do programa de trabalho escravo
Morte por enforcamento
Hjalmar Schacht
Presidente do Reichsbank
Absolvido
Baldur von Schirach
Líder da Juventude Hitlerista
20 anos
Arthur Seyss-Inquart
Líder da anexação da Áustria e Gauleiter dos Países Baixos
Morte por enforcamento
Albert Speer
Líder nazista e Ministro de Armamentos
20 anos
Julius Streicher
Chefe do periódico anti-semita Der Stürmer
Morte por enforcamentosos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Memórias póstumas de Brás Cubas



O trama do filme começa com o enterro de Brás Cubas, um malandro e bon-vivant do Rio do século 19. Seu "fantasma", então, resolve fazer uma retrospectiva dos episódios que marcaram sua vida: o nascimento, a infância, os romances, as desilusões, a morte. Apesar de seguir ordem cronológica, desde o nascimento até sua morte, Brás inicia seu relato com seus últimos momentos, para só depois contar sua biografia.. Percebe-se que pequenas adaptações foram feitas do livro para o filme, sem, porém, qualquer perda para o ritmo da história. Exemplo disso é o uso do termo espectador em vez de leitor, já que Brás Cuba faz seu relato de forma pessoal, como se conversasse com o leitor/espectador. Após sua morte, Brás Cubas (Reginaldo Faria / Petrônio Gontijo), disposto a se distrair um pouco na eternidade, decide narrar suas memórias e revisitar os fatos mais marcantes de sua vida. E adverte: A franqueza é a primeira virtude de um defunto. É com desconcertante sinceridade que ele relembra sua infância, juventude, incidentes familiares e personagens marcantes, como o amigo Quincas Borba (Marcos Caruso), que passa de mendigo a milionário. Fala ainda sobre sua formação acadêmica em Portugal e o discutível privilégio de nunca ter precisado trabalhar. Com a mesma franqueza, Brás Cubas convida o espectador a testemunhar sua tumultuada vida amorosa. Lembra o primeiro amor, a cortesã espanhola Marcela (Sonia Braga) que amou-o por 15 meses e 11 contos de réis. O segundo, a jovem Eugênia (Milena Toscano), que apesar de ser bonita, mancava. E sua grande paixão, Virgília (Viétia Rocha), que acaba trocando-o pelo político Lobo Neves (Otávio Müller). Abordando o cotidiano ou acontecimentos nacionais, na vida ou na morte, Brás Cubas alterna ironia e amargura, melancolia e bom-humor sem perder a leveza. Em qualquer estado de espírito, ele nos surpreende pela irreverência e devastadora lucidez. A condição de autor/defunto permite que Brás aborde assuntos e pensamentos de tamanho valor filosófico, que só mesmo uma pessoa na fronteira entre a vida e a morte seria capaz de imaginar. O filme não só retrata à sociedade do seu tempo, mas também mexe com espectador levando a profundas reflexões sobre atos praticados quase naturalmente no dia-a-dia. E além de retratar e divertir o filme faz com que os espectadores pensem e reflitam e assim consigam, de alguma maneira, crescerem como pessoas, como seres humanos. Não tendo uma vida como Brás Cubas com o falso brilho que a riqueza pode dar, mas inútil do ponto de vista humano.

Estratégias para cultivarmos boas amizades



-Ser aberto e acolhedor com as pessoas.
-Cultivar a sinceridade e o respeito para com os outros.
-Libertar a mente e o coração de todo e qualquer preconceito ou julgamento;
-Olhar sempre nos olhos das pessoas e enxergar com o coração;
-Ser um grande articulador e promotor de encontro entre pessoas;
-Fidelizar os amigos, fazendo-se presente na vida deles;
-Expressar sentimentos e ter atitudes de agradecimento e generosidade;
-Compreender e perdoar as fraquezas e os erros dos outros e aprender também a -pedir perdão;
-Ser perseverante e paciente para nunca desistir de ser amigo;
-Fazer pelos amigos tudo que quisermos que eles nos façam;
Na verdade não há fórmulas para a experiência da amizade. O caminho, ou melhor, o primeiro passo simplesmente se chama “companhia”.

Frases de motivação





“Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo.” (Mark Twain)


“Motivação não é sinônimo de transformação, mas um passo em sua direção.” (Lourenço Neto)


“O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz.” (Aristóteles)


“Na vida, não existem soluções. Existem forças em marcha: é preciso criá-las e, então, a elas seguem-se as soluções.” (Antoine de Saint-Exupéry)


“Se compreendêssemos, nunca mais poderíamos julgar.” (André Malraux)


“Pode ferir-se o amor-próprio; matá-lo, nunca.” (Montherlant , Henri)


“Na juventude, aprendemos; na maturidade, compreendemos.” (Eschenbach , Marie)


“A ambição embriaga mais do que a glória.” (Marcel Proust)


Que o teu coração sinta a PRESENÇA secreta do inexplicável!Que o teu viver seja pleno de PAZ e LUZ.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Charlie Chaplin



Sir Charles Spencer Chaplin Jr., KBE (Londres, 16 de Abril de 1889Corsier-sur-Vevey[1] , 25 de Dezembro de 1977), mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um ator, diretor, produtor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema dos Estados Unidos.
Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin co-fundou a United Artists em 1919.
Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."[3]
Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, e como Carlitos ou também "O Vagabundo" (The Tramp) no Brasil, um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.
Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.

Grande Império Americano



O nascimento dos Estados Unidos se fundamentou em 1630, na chegada de Britânicos chamados de Puritanos, faziam parte de uma crença religiosa, que havia deixado a Inglaterra para formar uma comunidade que diferia do anglicanismo inglês. Cabe salientar que os espanhóis foram os primeiros a chegarem lá no século XVI, embora estivessem preocupados em explorar as ilhas do caribe, e os nativos indígenas eram cerca de 25 milhões que viveram espalhados em todo território, mas tiveram que se submeter aos primeiros colonizadores, bem como aos franceses.
Após 140 anos, a elite americana já havia criado uma progressiva consciência , ou espírito nacionalista, e esse processo iniciou-se efetivamente com o fim da Guerra dos Sete Anos entre Inglaterra e França, a Inglaterra saindo-se vitoriosa acabou conquistando grande parte dos domínios coloniais franceses, e ao mesmo tempo impôs conseqüentemente uma maior rigidez na aplicação sobre treze colônias de domínio, isso provocou reações nos setores da elite local. A rivalidade estava enraizada no espírito pioneiro que marcou a gênese da colonização americana, perseguições religiosas, dificuldades econômicas enfim a formulação de uma nova sociedade independente e autônoma. As colônias do centro- norte adotou-se a pratica da produção agrícola , pequena e media propriedade, a colonização foi de povoamento e sua produção voltada para consumo interno já nas colônias do sul encontramos uma produção agrícola voltado para o comércio exterior, propriedade rural latifundiário, sua mão-de-obra era escrava africana. Para protestar contra as leis intoleráveis foi realizada na Filadélfia um congresso com os principais representantes das coloniais americanas onde foi elaborado um documento de protesto para as autoridades inglesas e com isso o processo de independência americana já se desenvolvia de forma inevitável baseados nas idéias iluministas de Liberdade, Justiça e Combate a Opressão política.. O marco inicial da guerra pela independência americana foi a batalha de Lexington, quando o destacamento inglês, sob ordens do General Cage, tentou destruir um deposito de armas, controlado pelos rebeldes, houve severa resistência por parte das tropas coloniais e a partir desse momento a guerra desenvolveu-se durante sete anos de sangrentos combates.
Em 1873, quando os Estados Unidos foram reconhecidos como país independente por seu antigo colonizador, a Grã-Bretanha, seu território ia do litoral do atlântico aos montes apalaches. Na primeira metade do século XIX os americanos trataram de ampliar as fronteiras com guerras expancionistas contra indígenas e mexicanos. A Florida ocidental foi invadida em 1812 e anexada em 1819, em um conflito que envolveu Espanha e Inglaterra, no México, os EUA tomou o que hoje localiza-se a Califórnia, Novo México, Arizona, Nevada, Utah Colorado, Arizona e porções do Colorado, Kansas e Arizona e de Oklahoma. Em 1867compraram o Alaska da Rússia e no final do Século XIX, subjugaram os nativos e ocuparam diversas ilhas do pacifico. Em 1898, a vitória na guerra Hispano-Americana resultou na cessão do Porto Rico, Guam e Filipinas. Na chegada do séc XX, os EUA apresentavam grande expansão industrial, agrícola e financeira. Em 1917, o presidente democrata Woodrow Wilson enviou tropas americanas para I guerra Mundial. Enquanto lutava em outro continente, a nação americana produzia em seu território armamento e equipamento bélico em larga escala para vender a diferentes exércitos envolvidos no conflito . Com tantas transações econômicas , os EUA saíam da guerra consolidados como país credor e com fama de ter garantido a vitória para tríplice entente.
A prosperidade reinou até a quebra da Bolsa de Nova York , em 1929. Havia uma superprodução industrial no país embora as exportações e o consumo tivessem diminuído por causa da concentração de dinheiro nas mãos de poucos. Os EUA e a Europa caíram na chamada grande depressão , com altos índices de desemprego e falências . Foi nesse cenário que Franklin Roosevelt se elegeu, em 1932. O presidente democrata aplicou a política New Deal, que preconizava maior intervenção do estado na economia. Elevou salários, reduziu a jornadas de trabalho, criou o seguro desemprego e facilitou o acesso de agricultores a empréstimos bancários. Em 1941, com o ataque japonês à base naval americana de Pearl Harbor, os Estados Unidos, que até então só forneciam armamento para os países envolvidos na II Guerra Mundial, aderiram ao conflito. Sem batalhas travadas no próprio território, o país assistia à destruição dos rivais industriais, sobretudo na Alemanha e no Japão. Quando a paz foi assinada em 1945, os EUA haviam triplicado sua produção industrial e eram a mais poderosa potência econômica e militar, controlando 50% das riquezas mundiais.
Com vitória dos aliados na II Guerra, houve a divisão do mundo entre blocos comunista e capitalista, liderados por união Soviética e Estados Unidos sob influencia dos americanos, ficaram Europa Ocidental, Ásia e Reino Unido, Oriente Médio e América Latina. Nos anos que se seguiram ao conflito os Estados Unidos consolidaram seu domínio sobre o mundo capitalista – que se mantém até hoje. Segundo o historiador e economista britânico Niall Fertguson -autor de Colussos, uma analise do poder do império americano – os EUA são um colosso militar e tecnológico que ainda em 2004 a mesma poderosa dominação que mostrou quando decidiu os rumos da II Guerra.
Desde a posse de George Washigton em 1789, os EUA tiveram 43 presidentes. Muitos são lembrados por suas ideias e realizações. Abraham Lincoln, por exemplo, que governou entre 1861 e 1865, entrou para historia não apenas pelo seu trágico assassinato, mas por ter sido o primeiro presidente do partido Republicano. Franflin D. Roosevelt teve o mandato mais longo de 1933 a 1945, seu governo foi marcado pela implantação da política do New Deal, que mudou a face da economia americana, seu sucessor Harry Truman (1945-1953). Seu governo foi marcado pelo ataque atômico às cidades japonesas na II Guerra, porem o mais famoso presidente foi John Kenndy, o carismático líder democrata foi assassinado durante a campanha para reeleição, foi responsável por medidas contra o racismo, e enviou tropas americanas no conflito do Vietnã.
O governo de Ronald Reegan (1981-1988)estabeleceu as bases para a atuação política americana no final do século XX. O mais velho presidente dos Estados Unidos, reduziu a inflação de 13%, ao ano, herança do antecessor,Jimmy Carter, para 4%, estimulou a produção de bens e serviços, criando postos de trabalho. Em contrapartida, aumentou os gastos em defesa na corrida armamentista, a dinastia Bush foi marcado por três gerações, que prosperaram e ganharam influencia nos EUA devido as suas conexões políticas e no mundo dos negócios, especialmente nos setores petroleiro e financeiro. A historia política da família Bush começou com Prescott Bush, duas vezes senador pelo estado de Conecticut. O filho, George H. Bush, ocupou a cadeira na câmara dos representantes, pelo estado do Texas, foi diretor da Agencia Central de Informação (CIA), embaixador da ONU e vice de Ronald Reagan, antes de ser presidente dos EUA, entre 1989 1993. George W. Bush chegou a presidente depois de ser eleito por duas vezes governador do Texas. Foi reeleito em Novembro de 2004 para um mandato de mais quatro anos. A separação das colônias americanas da metrópole se deu no final do século XVIII. A Grã-Bretanha, por conta de inúmeros conflitos com a França – com asc guerra dos 7 anos -, estava em péssimas condições financeiras. A coroa decidiu incrementar suas riquezas, aumentando impostos nos seus domínios limitando a atividade econômica nas colônias , que declararam guerra a resistência em 1775. Os americanos contaram com o apoio da França, que forneceu aos rebeldes armamento e dinheiro, alem de estrategistas, como o Marques Lafayette, descendente da aristocracia francesa, com ele o General George Washington cercou um corpo de forças inglesas em Yorktown. Os soldados do governo do resistiram por 20 dias, capitulando em 19 de outubro de 1781 e selando a independência. Tratado de Versalhes, em 1783, reconheceu a nação americana, com fronteiras nos Grandes Lagos e Mississipi.
A primeira Constituição dos EUA foi proclamada em 1787, garantindo autonomia política para os estados. O presidente seria eleito para um mandato de quatro anos por representantes das assembléias dos cidadãos. Duas casas formariam o congresso- a câmara dos representantes e o senado, todos com representação dos estados. Uma corte suprema com nove juízes indicados pelo presidente resolveria questões entre a união e membros da federação. Em linhas mestras, esses princípios constitucionais se mantém até hoje. A Declaração de Independência dos EUA, texto lido em 4 de julho de 1776, na Filadelfia , foi elaboirado pelos revolucionários para explicar5a filosofia dos direitos naturais dos seres humanos e da autodeterminação dos povos. Anos mais tarde, Thomas Jefferson, embaixador americano em Paris e redator do documento, ajudou a formular a declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, base dos direitos civis até os dias de hoje.
Esta nação deu inicio a uma dominação, após o encerramento da II Guerra Mundial, a presença externa de tropas americanas até então restrita às ame ricas e ao Pacifico se estende até à Europa e à Ásia. Com o Japão e a Alemanha ocupados e desmilitarizado, o Socialismo passava a ser a grande ameaça para os americanos. Especialmente durante a Guerra Fria – expressão adotada e 1947 para definir a rivalidade ideológica entre o0s EUA e União Soviética-, os americanos usaram seu poderio bélico p-ara conter a invasão comunista , por vezes ousando a intervenção direta sobre o território estrangeiro. Contra os comunistas, o país desenvolveu nas Guerras da Coréia (1950-19530 e do Vietnã (1963-19730). Nas Filipinas, os EUA mantiveram bases militares no pós-guerra para ajudar a conter um movimento rebelde, liderado por comunistas, que durou até 1953. Na Tailândia, entre 1960 e 1970, os americanos ajudaram o governo a sufocar uma guerrilha comunista. Na Nicarágua, à partir de 1881, passaram a financiar os chamados contras, pára militares que faziam oposição ao governo sandista, de tendências socialistas, após os atentados de 11 de setembro de 200, os americanos voltaram a consolidar a presença militar no Oriente Médio e na Ásia Central. Segundo o Instituto Internacional de Pesquisa pela Paz de Estocolmo, em 2003 os gastos militares dos EUA atingiram cerca de US$ 417 bilhões, patamar semelhante ao registrado durante a guerra fria. Hoje, a Bases militares americanas estão presentes em 62 países e territórios em todo o mundo.
Como vimos, a trajetória desta que esta é a maior potência do mundo, os EUA, tornou-se a própria ordem mundial, através da invasão cultural de hábitos gostos e padrões são disseminados e admirados por todo o planeta, garantindo a hegemonia, cientifica e o poder bélico, com tanques computadorizados, bombas inteligentes, aviões que operam sem piloto,e esbanjam tecnologia na produção de armamentos, mas apesar disso ações de seus inimigos não se retraem por inconseqüência ações terroristas sem precedentes ataca os símbolos do poder americano e revela a fragilidade deste grande império, que apesar de mostrar sua invencibilidade pode mostrar sua incapacidade de dar segurança aos seus próprios filhos.

Somos Racistas?



O jornalista e cientista social Ali Kamel publicou o livro não somos racistas, trata-se, como subtítulo indica, “ uma reação aos que querem nos mostrar numa nação bicolor”. O livro defende a idéia que compomos uma nação predominantemente mestiça e que o racismo existe como manifestação minoritária e não institucional, sendo a pobreza o principal problema do país. Pretende criticar as reivindicações do movimento negro e os projetos de adoção de cotas raciais nas universidades publicas brasileiras. Do outro lado do debate, a vozes que defendem a tese de que o elogio da mestiçagem brasileira tem caráter ideológico, tendo a esconder o racismo existente no país e a exclusão do negro ao longo dos cinco séculos de formação do país.
Para se situar nessa discussão, seria interessante compreender o contexto dos períodos anterior a abolição. O período anterior e posterior à abolição. O processo de abolição não pode ser resumido ao 13 de maio de 1888. Por trás da data histórica, o comportamento da população negra no país mostra a existência de uma realidade muito mais complexa. Por um lado, antes mesmo da abolição, ser negro já não significa mais exatamente ser escravo. Pesquisas recentes apontam que apenas 5% do total da população negra ou parda do país era escrava às vésperas da extinção da escravidão. O Grande numero de alforrias por reconhecimento, laços pessoais e familiares, compras, entre outros fatores, mostrava que já havia muitos negros e mestiços vivendo alem disso, as fugas e formações de quilombos, muitos dos quais apoiados pela população pro-abolição, também já contribuiriam para uma relativização da identificação do negro como escravo, mas também livre ou liberto, como indicam as categorias dos censos do período.
Por outro lado, a tão famosa Lei áurea assinada pela princesa Isabel não significou a igualdade em termos de inclusão e cidadania para os negros e ex-escravos, ainda que as diferenças não fossem registradas pela legislação, pelos códigos e regulamentos institucionais de maneira geral a partir dessa data. Para muitos negros, pardos e outros, o lugar social marcado inicialmente pela escravidão não seria modificado em pouco mais de um século e algumas gerações. Na ausência de qualquer programa de integração dessa população pobre e praticamente analfabeta, boa parte desse contingente de cidadãos e seus herdeiros permaneceu excluída dos bens materiais e culturais durante muitos anos. Depois do 13 de maio, muitas famílias continuaram como mão-de-obra nas mesmas fazendas onde tinham sido escravas. Alguns indivíduos migraram para os grandes centros urbanos, em muitos casos reforçando o numero de sub empregados ou desocupados, segundo a terminologia da época, e lotando os cortiços e favelas que se formavam nas cidades. Alguns outros adquiriram consciência da sua condição e associaram-se para denunciar a situação e defender seu lugar na sociedade, como no caso da Guarda Negra, espécie de milícia que procurava proteger a liberdade dos negros e a personalidade da princesa Isabel, e da imprensa de identidade negra, que denunciava o problema e funcionava como espaço de sociabilizado para essa população. Posteriormente, já nos anos 30, a fundação da Frente Negra Brasileira (FNB), iria politizar a discussão, buscando o espaço para o negro na esfera política. Tudo isso indica que havia mais diversidade do que se acreditava na inserção do negro na sociedade brasileira do pós-abolição. Esse passado de escravidão iria marcar também o debate em torno da construção da nação e do estado brasileiro. Já em meados do século XIX, intelectuais, legisladores, cientistas, mostraram-se preocupados com o perfil e a composição da sociedade brasileira, e com projetos possíveis para a construção do país.
Muitas das construções institucionais iniciadas com D. João VI e d. Pedro I foram incrementadas no segundo reinado. D. Pedro II era monarca incentivador das artes e da ciência. Nesses governos, sobretudo após a independência, foram criados institutos de estudos e expandidas as universidades e academias, lugares onde se debatia sobre qual queria o projeto de sociedade possível e desejada no Brasil. Apesar de alguns setores, o fim da escravidão era tido como possível como inexorável.
Vários aspectos podem ser apontados como tendo contribuído para esse fim: as pressões internacionais, o fortalecimento do capitalismo industrial e a necessidade de mão-de-obra livre e consumidora, as idéias igualitárias oriundas do pensamento iluminista, a própria ação dos escravos, que manifestaram diferentes modos de resistir, por meios de fugas, dos quilombos e das revoltas durante todo o século XIX e em varias partes do mundo. Alem disso, pode-se dizer que extinguir a escravidão era uma exigência do mundo dito civilizado e corresponder a essa demanda seria fundamental para colocar o Brasil no ritmo do progresso, de acordo com os conceitos da época. As negociações entre os interesses de diferentes setores fizeram abolição ser fruto de um processo gradual. Uma lei de extinção do trafico foi assinada já em 1851 com a lei Eusébio de Queirós. Com o fim desse comercio, a grande, mudança no país foi acentuada do trafico interno. Tornou-se mais comum do que nunca a venda de escravos das fazendas do Nordeste para o Sudeste cafeeiro, acompanhando deslocamento do eixo da economia para essa região. Em 1871, foi promulgada Lei do Ventre Livre, e apesar do caráter moderado desta, os fazendeiros perceberam que não nasceriam mais escravos no Brasil. A escravidão estava com os dias contados. O problema da integração do negro na sociedade brasileira apenas começava.
Seria o Brasil um país de negros e mestiços? será que isso combinaria com a noção de país civilizado europeu que se pretendia para ex-América portuguesa? Essas eram uma das questões sobre a identidade brasileira que intelectuais, médicos e cientistas sociais se colocavam no final do século XIX e inicio do século XX. O pensamento dominante na época era fortemente influenciado pelo evolucionismo e pela teoria de seleção natural de Charles Darwin. Esse biólogo britânico, observando o comportamento das espécies animais, desenvolveu uma teoria que explica a modificação e evolução das espécies por meio de um processo de melhor adaptação ao meio, que seria sintetizada pela expressão “ A lei do mais forte”, seu trabalho teve grande influencia no pensamento moderno, sobretudo no que se refere à secularização. Exterminando a idéia de que o homem teria sido criado por Deus. Porem, para alguns outros homens da ciência daquele tempo, o evolucionismo poderia também se aplicarão comportamento humano, o que se aplicar ao comportamento humano, o que foi chamado de darwinismos social.
Segundo as mais expressivas concepções dessa corrente, não somente o negro tende a ser visto como ser inferior ao branco na escala da evolução como o mestiço apresenta em si um problema. Alguns pensadores do darwinismo social chegaram a insinuar que o mestiço seria também fértil. Daí a origem da palavra mulato, do termo mula híbrido nascido do cruzamento do cavalo com o jumento. A explicação ideologia para isso seria a tentativa de desestimular as relações inter-raciais. No contexto brasileiro, a hibridização seria inevitável. Com a historiografia demonstra, o numero de mulheres brancas vindas para o território brasileiro foi sempre inferior ao do homem, sendo a mestiçagem conseqüência disso. Seria preciso que os nossos cientistas e intelectuais pensassem em outros modelos. Dentro dessa concepção, um dos primeiros a tentar identificar, qualificar e diagnosticar o elemento afro-brasileiro foi o escritor, sociólogo e jurista Sílvio Romero, que entendia que o destino da população brasileira era torna-se branca, já que a mestiçagem o tipo racial mais numeroso tende a prevalecer. Romero acreditava que o branco seria favorecido pelo fim do trafico e pelo aumento da imigração de trabalhadores europeus.
Outro brasileiro que se dedicou á questão nesse contexto, o medico e antropólogo Raimundo Nina Rodrigues, discordou da tese de Romero. para ele, não seria possível estabelecer no Brasil um a civilização a partir da mistura entre o branco, o negro e o índio. Estes últimos eram tipos inferiores e não poderiam contribuir para tal ideal civilizador. Nina Rodrigues acreditava que a mistura entre raças diferentes criaria indivíduos fracos, que não se identificariam co o modo de viver de nenhuma das raças, gerando um tipo inferior. Acreditava que o Estado deveria mais adaptada “superiores” e “inferiores”. Essa propostas não foram utilizadas pela República, na Constituição de 1891e no Código Civil e Penal da época, que não faziam mais distinção entre negros, brancos e pardos. Todos eram cidadãos. O problema seria a pobreza,a vadiagem, a mendicância e a capoeiragem, contravenções punidas pelo Código Penal de 1890. Para o direito brasileiro, não era população desocupada, sem dinheiro e sem lar. Os indivíduos nesse estado, muitos dos quais negros ex-escravos ou descendentes de escravos, poderiam ser enviados a diversas instituições, como as colônias correcionais ou mesmo ao Exercito ou a marinha. Não pensamento darwinista social que vigoro uma concepção dessa legislação, mas com certeza estavam presentes as idéias de ordem e em grande parte a mentalidade higienista. Observava-se, alem disso, que o estimulo dado pelo governo brasileiro à imigração de trabalhadores europeus no fim do século XIX e inicio do século XIX foi em grande parte justificado pela ideologia de branqueamento da população.
Nos anos 30, enquanto as idéias eugenistas voltavam à moda na Europa, sobretudo a partir da experiência do nazismo alemão, no Brasil tendia-se para uma nova compreensão da sociedade para uma abordagem culturalista. Já havia uma corrente de valorização do mestiço como representante da identidade brasileira desde a década de 1870, porem seria com o sociólogo Gilberto Freyre que esse modo de pensar ganharia maior expressão. Em seu clássico Casa -grande e senzala ele compõe uma historia cultural e social do Nordeste agrário e escravista durante o inicio do período colonial, que corresponde à fase de predomínio da economia açucareira. Nesse contexto, o menor numero de mulheres e o caráter conciliador do colonizador português favoreceram o desenvolvimento da mestiçagem no país, diminuindo a distancia entre a casa-grande e a senzala. O mulato seria elemento de conciliação entre os extremos existentes. Alem disso. Gilberto Freyre aposta na mestiçagem como principal traço da identidade brasileira, fazendo uma leitura positiva da hibridização. Estão lançadas as bases para ideologia da democracia racial, posteriormente apontados a um mito pela releitura de Gilbeto Freyre.
Esse pensamento parece ter sido bem aceito pelo Estado e pela população brasileira. Ao mesmo tempo que a idéia de democracia racial foi incorporada pelo censo comum e colaborou para a construção da própria identidade nacional, o Estado e as instituições receberam com boa vontade essa teoria. A crença numa contribuição igualitariamente do índio, do negro e do branco participa do mito fundador do Brasil. Alem disso, essa igualdade também favorece o estabelecimento do Estado brasileiro que sempre se desejou: sob a impressão de que há igualdade entre as cores um código comum, evitando-se conflitos e embates. Dessa forma, o Brasil se parece mais com aquilo que gostaria que fosse, já sabendo como ele é.

Organizador: Ayrlan Braga Ferreira

ALMEIDA, Sílvia Capanema P. de. Revista Historia Viva. São Paulo. Ed. Duetto, n.37, p.76, 2006.

Reflexão



O dia mais belo ? É hoje.
A coisa mais fácil?Errar.O maior obstáculo?O medo.

O maior erro?O abandono.

A raiz de todos os males?O egoísmo.

A distração mais bela?O trabalho.

A pior derrota?O desânimo.

Os melhores professores?As crianças.

A primeira necessidade?Comunicar-se.

O que mais lhe faz feliz?Ser útil aos demais.

O maior mistério?A morte.O pior defeito?O mau humor.

A pessoa mais perigosa?A mentirosa.

O sentimento mais ruim?O rancor.

O presente mais belo?O perdão.

O mais imprescindível? O lar.

A rota mais rápida?O caminho certo.

A sensação mais agradável? A paz interior.

A proteção efetiva?O sorriso.

O melhor remédio?O otimismo.

A maior satisfação?O dever cumprido.

A força mais potente do mundo?A fé.

As pessoas mais necessárias?Os pais.

A mais bela de todas as coisas?O amor

Manaus



Manaus é um município brasileiro, capital do estado do Amazonas e o principal centro financeiro, corporativo e econômico da Região Norte do Brasil. É uma cidade histórica e portuária, localizada no centro da maior floresta tropical do mundo. Situa-se na confluência dos rios Negro e Solimões. É a cidade mais populosa da Amazônia, de acordo com as estatísticas do IBGE, sendo uma das cidades brasileiras mais conhecidas mundialmente, principalmente pelo seu potencial turístico e pelo ecoturismo, sendo o décimo maior destino de turistas no Brasil. Manaus pertence à mesorregião do Centro Amazonense e à microrregião homônima. Destaca-se pelo seu patrimônio arquitetônico e cultural, com numerosos templos, palácios, museus, teatros, bibliotecas e universidades. É localizada no extremo norte do país, a 3.490 quilômetros da capital federal, Brasília.
Fundada em 1669 com o forte de São José do Rio Negro.Foi elevada a vila em 1832 com o nome de Manaus, que significa "mãe dos deuses", em homenagem à nação indígena dos manaós, sendo legalmente transformada em cidade no dia 24 de outubro de 1848 com o nome de Cidade da Barra do Rio Negro.Somente em 4 de setembro de 1856 voltou a ter seu nome atual.
Ficou conhecida no começo do século XX, na época áurea da borracha. Nessa época foi batizada como "Coração da Amazônia" e "Cidade da Floresta". Atualmente seu principal motor econômico é o Polo Industrial de Manaus, em grande parte responsável pelo fato de a cidade deter o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, atualmente.
Sexta cidade mais rica do Brasil, a cidade possui a maior região metropolitana do norte do país e a décima segunda do Brasil, com 2 210 825 habitantes (IBGE/2009). Em Manaus residem atualmente (2010) 1,802 milhão de pessoas, sendo a oitava cidade mais populosa do Brasil. A cidade aumentou gradativamente a sua participação no PIB brasileiro nos últimos anos, passando a responder por 1,4% da economia do país. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista América Economía, no qual Manaus aparece como uma das 50 melhores cidades para fazer negócios da América Latina em 2009, ficando à frente de capitais de países como San Salvador, Caracas e La Paz. O crescimento constante de Manaus tentando se estabelecer como uma das cidades mais importantes não foi despercebido. Em 2008, o World Cities Study Group and Network (GaWC), do Reino Unido, incluiu o nome da cidade em uma lista de cidades classificadas por sua economia, cultura, acontecimentos políticos e patrimônios históricos. A cidade foi classificada na mesma categoria de outras áreas metropolitanas do mundo de grande destaque, como Ancara, Salt Lake City, Tashkent, Marselha e Durban, sendo que a cidade ficou acima de outras como Tijuana, Sevilha, Libreville e Halifax.
Sua área é de 11.401 km², representando 0.7258 % do estado do Amazonas, 0.2959 % da Região Norte e 0.1342 % de todo o território brasileiro. Desse total 229,5040 km² estão em perímetro urbano. Abriga a universidade mais antiga do Brasil, a Universidade Federal do Amazonas, fundada em 1909.A cidade representa sozinha 49,9% da população do Amazonas e 10,89% da população de toda a Região Norte do Brasil.

Paraty



Paraty ou Parati é um município brasileiro no Sul do estado do Rio de Janeiro, microrregião da Baía da Ilha Grande, mesorregião Sul Fluminense. É um dos pontos extremos do estado, pois assim como Varre-Sai é o município mais setentrional, Paraty é o mais meridional, estando mais próxima ao Trópico de Capricórnio que qualquer outro município fluminense. Em Paraty localiza-se a praia mais austral do estado: A praia de trindade na Vila de Trindade e o seu ponto limítrofe com o estado de São Paulo, uma ponta rochosa junto ao mar denominada de: Cabeça do Índio.
Muito antiga para os padrões brasileiros, a cidade foi povoada entre 1533 e 1560, em 1667 teve sua emancipação política decretada pelo rei de Portugal, tornando-se uma vila independente de Angra dos Reis.
Junto ao oceano, entre dois rios, Paraty está a uma altitude média de apenas 5 metros. Hoje é o centro de um município com 930,7 km² com uma população de 33.062 habitantes (densidade demográfica: 35,6 h/km²).
A cidade já foi sede do mais importante porto exportador de ouro do Brasil, durante o período colonial.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Linhas de Nazca




As Linhas de Nazca são um conjunto de geoglifos antigos localizada no deserto de Nazca, no sul do Peru. Eles foram designados como um Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1994. O alto planalto árido se estende por mais de 80 km entre as cidades de Nazca e Palpa nos Pampas de Jumana, cerca de 400 km ao sul de Lima. Embora alguns geoglifos locais lembrem a cultura de Paracas, estudiosos acreditam que as Linhas de Nazca foram criados pela civilização de Nazca entre 400 e 650 d.C.[1] As centenas de figuras individuais variam em complexidade a partir de simples linhas até beija-flores estilizados, aranhas, macacos, peixes, tubarões ou orcas, lhamas e lagartos.
As linhas são desenhos rasos feitos no chão, removendo as pedras avermelhadas onipresentes na região e descobrindo o chão esbranquiçadas por baixo. Centenas são simples linhas ou formas geométricas, com mais de setenta desenhos de animais, aves, peixes ou figuras humanas. Os maiores têm mais de 200 metros de diâmetro. Os estudiosos divergem na interpretação dos efeitos dos projetos, mas eles geralmente atribuem um significado religioso para eles.
Os desenhos geométricos poderiam indicar o fluxo de água ou estarem ligados a rituais para convocar água. As aranhas, pássaros e plantas poderiam ser símbolos de fertilidade. Outras explicações possíveis incluem: sistemas de irrigação ou gigantes calendários astronômicos.[2]
Devido ao clima seco, sem vento e estável do planalto e ao seu isolamento, a maior parte das linhas foram preservados. Extremamente raras em mudanças climáticas podem alterar temporariamente os projetos em geral

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Muralha

A história se passa cerca de cem anos depois que Pedro Álvares Cabral e suas caravelas aportaram no Brasil, uma época em que a principal preocupação era sobreviver e os Bandeirantes eram os donos da terra, apesar das leis do Reino de Portugal e dos jesuítas, que tentavam catequisar os índios e livrá-los dos Bandeirantes, que os escravizavam. O choque entre os paulistas, que conquistavam terras e minas, e os forasteiros de diversas procedências, que queriam se apossar delas, era inevitável. A muralha significava a serra como obstáculo às incursões dos bandeirantes, nas suas buscas de novas terras e riquezas.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Robespierre




Robespierre foi um dos raros defensores do sufrágio universal e da igualdade dos direitos, defendendo a abolição da escravidão e as associações populares. Ele defendia que "a mesma autoridade divina que ordena aos reis serem justos, proíbe aos povos serem escravos".
Embora a Igreja tenha sido um dos principais alvos da Revolução, Robespierre acreditava na existência de um Ser Supremo e dizia que "Se a existência de Deus, se a imortalidade da alma não fossem senão sonhos, ainda assim seriam a mais bela de todas as concepções do espírito humano".
Vários historiadores da época relataram, em detalhes, os acontecimentos daquele período. Um deles, F. A. Mignet, escreveu sobre sua percepção dos ideais de Robespierre e de Saint-Just:
"(...) Robespierre e Saint-Just haviam traçado o plano desta democracia, cujos princípios eles defendiam em todos os seus discursos. Eles queriam mudar os costumes, o espírito e os hábitos da França. Eles queriam transformá-la em uma república à moda dos antigos".
"O domínio exercido pelo povo, magistrados desprovidos de orgulho, cidadãos sem vícios, a fraternidade nos relacionamentos, o culto da virtude, a simplicidade dos modos, a austeridade do caráter, eis o que pretendiam estabelecer".
"Liberdade e igualdade para o governo da república; indivisibilidade em sua forma; virtude como seu princípio; Ser Supremo como o seu culto. Quanto aos cidadãos, fraternidade em seus relacionamentos, probidade em sua conduta, bom senso como espírito, modéstia em suas ações públicas, que eles deveriam nortear para o bem do estado, e não para eles mesmos. Tal era o símbolo de sua democracia."
Na véspera de sua prisão, Robespierre proferiu o que pode ser considerado o seu epitáfio: "A morte não é o sono eterno. Mandai antes gravar: a morte é o início da imortalidade!".

A Lista de Schindler



Oskar Schindler, um antigo militar polonês, bem relacionado com a SS, que progride rapidamente nos negócios ao se apropriar de uma fábrica de panelas, após o decreto que proibia aos judeus serem proprietários de negócios.
Schindler se valeu de sua fortuna crescente para "comprar" membros da Gestapo e dos altos escalões nazistas com bebida, mulheres e produtos do mercado negro. Seu afiado senso de oportunidade o levou a contratar um contador judeu – mais barato do que um profissional polonês.
Ele é Itzhak Stern, a mente por trás do que seria o começo de tudo: com o argumento de que os trabalhadores judeus representavam uma lucratividade maior para o negócio, ele convenceu Schindler a fazer destes 100% da força de trabalho empregada em sua fábrica. Com o tempo, famílias judias passaram a trocar suas reservas financeiras por postos de trabalho (que os mantinha longe dos campos de concentração), permitindo que os negócios crescessem ainda mais.
A guerra avançou e Hitler lançou a campanha de "Solução Final", que acabaria definitivamente com os guetos, transferindo toda a população judia para os campos de concentração. Amon Goeth foi o comandante de um desses campos e um dos amigos mais próximos que Schindler teve entre os oficiais da Gestapo. Quando os trabalhadores de sua fábrica começaram a ser transportados para o campo de Plaszóvia, Schindler convenceu Goeth a colocá-los num ambiente separado dos outros, um lugar onde ficassem mais protegidos.
Numa determinada noite, passeando perto de um dos parques de Cracóvia, Schindler assistiu à invasão do gueto da cidade. Dias mais tarde, ele acompanhou uma ida de Goeth ao campo de concentração e assistiu às instruções que este recebeu para cremar os cadáveres dos mortos no massacre do gueto.
Schindler e o contador passaram a noite a digitar os nomes das famílias que seriam transportadas para a Tchecoslováquia ao invés de irem para Auschwitz. Para cada um dos 1.100 nomes que comporiam a lista, Schindler viria a pagar um boa soma de dinheiro a Goeth, que tomaria as medidas necessárias para o que o desvio de rota fosse bem sucedido.
Schindler fundou a fábrica de utensílios de cozinha Emalia para enriquecer com a guerra. Nela empregou entre 1939 e 1944 muitas centenas de judeus. Eram a sua força de trabalho, empregados especializados, mesmo que não o fossem, não deixavam de ser escravos. Pensou, durante algum tempo, que bastava aos seus judeus e aos outros manterem-se saudáveis para chegarem ao fim da guerra vivos. Percebeu que não, depois percebeu que iam morrer todos e usou o que ganhara com eles para salvar alguns. Mais de mil. Schindler escreveu os seus nomes numa lista e deu-lhes vida.

Roma



A série se passa em 52 a.C., quando o general romano Júlio César derrota seu inimigo Vercingétorix na batalha de Alésia. Seu êxito desequilibra a batalha pelo poder contra o cônsul de Roma, Pompeu, que representa a luta entre o povo, que apoia César, e os patrícios, que apoiam Pompeu. A série trata dessa luta de poderes, na qual César, triunfante tenta transformar a República Romana em um Império. Este objetivo, entretanto, somente será conseguido por seu sobrinho-neto, Otávio Augusto, no ano de 27 a.C.
Para ambientar esta troca histórica, a série se baseia não só naqueles poderosos que promoveram a troca, mas também nas vidas dos legionários, Lúcio Voreno e Tito Pulo, personagens que aparecem no livro V dos Comentários sobre a Guerras Gálica, mas a versão da série não corresponde com a realidade, pois tinham sido centuriões da XI legião[1].
Roma é uma co-produção da rede de televisão paga estadunidense HBO, da britânica BBC e da italiana RAI, rodada nas proximidades da atual cidade e nos antigos estúdios de Cinecittà, em uma superfície de mais de 20.000 metros quadrados, com a participação de 350 pessoas. Por isso é a série mais cara da história da televisão, com um gasto de cem milhões de dólares[2].

Spartacus




Spartacus: Blood and Sand é um seriado da Starz (produtora de Party Down) estreado em Janeiro de 2010, no Brasil é exibida pelo canal Globosat HD. A série é focada em Spartacus, o famoso escravo que se tornou gladiador e liderou a mais célebre revolução da Roma Antiga. Sua história já foi narrada em diversos livros, telefilmes, games e foi imortalizada pelo cineasta Stanley Kubrick em seu filme estrelado por Kirk Douglas. Agora, é a vez dos produtores Joshua Donen e Sam Raimi (diretor da trilogia Homem Aranha) contarem a jornada do ícone histórico na série Spartacus: Blood and Sand.
Foi filmada na Nova Zelândia, local onde Raimi trabalhou em sua produções anteriores, Hercules: The Legendary Journeys e Xena: A Princesa Guerreira, e apresenta uma estética reminiscente do filme 300.
Para tentar contornar os problemas que envolvem uma adaptação histórica, os produtores optaram por tomar liberdades para contar o enredo da série. Desta forma, a trama acompanha o soldado trácio Spartacus (Andy Whitfield) que é sentenciado à morte em uma arena após desafiar o comando de Claudius Glaber (Craig Parker, O Senhor dos Anéis). Como previsto por Spartacus (e ignorado por Glaber), a vila onde vivia o trácio é atacada por bárbaros, e não há nenhum romano ou homem por perto para defendê-la. Em um ato de rebeldia Spartacus retorna para casa e salva sua esposa da morte certa, fugindo com ela logo após, temendo a represália de Glaber. Mas esta não demora, e Spartacus é capturado e levado como escravo, mesmo destino de Sura, sua esposa, separada dele ao ser vendida a mercadores sírios. Ao ser jogado à morte na arena para a diversão da plebe, ele surpreende a todos e vence a disputa, matando quatro gladiadores, demonstrando que não irá morrer enquanto não reencontrar sua esposa. Depois do "show", Spartacus é comprado por Batiatus (John Hannah, da trilogia A Múmia), que pretende lucrar com seu novo escravo e colocando-o nos combates de arenas. No entanto, o treinador de gladiadores Doctore (Peter Mensah, 300), desaprova a idéia de ter Spartacus como um gladiador, uma vez que ele é movido pela vingança. Em vários episódios que seguem é enfatizada a força de vontade que Sura inspira em Spartacus, dando a ele forças para enfrentar os horrores a que é submetido por não querer seguir as ordens de seu novo Dominus.
Spartacus: Blood and Sand, que ainda traz Lucy Lawless (Xena) em seu elenco, promete 13 episódios repletos de ação, sangue e luxúria. Ainda promete ter cenas de sexo nunca antes produzidas na TV. Antes mesmo de sua premiere, Spartacus já mostrou que veio para ficar e para a surpresa de muitos, foi renovada para uma segunda temporada , que deverá se chamar Spartacus: Vengeance. A renovação foi anunciada recentemente e demonstra que o canal está realmente apostando alto na trama.
Andy Whitfield, a estrela de Spartacus: Blood and Sand, foi diagnosticado há alguns meses atrás com Linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que abrange mais de 20 variações de tumores, todos considerados malignos. Apesar das informações de que o ator já estava praticamente curado, foi divulgado, que Andy foi aconselhado por seus médicos a retornar imediatamente ao intensivo tratamento contra o câncer. Como resultado, ele não deverá voltar para segunda temporada de Spartacus, programada para ir ao ar em Setembro de 2011.Nenhuma decisão ainda foi tomada sobre o futuro da série. "Agora, nós só queremos estender a nossa preocupação e nosso apoio para Andy e sua família", disse Carmi Zlotnik. "Vamos reprogramar nossos planos