
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Existe homem perfeito?

domingo, 18 de setembro de 2011
Carta de Abraham Lincoln

"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentís e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram. Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso. Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."
Abraham Lincoln, 1830
domingo, 17 de julho de 2011
Dossiê Napoleão

Dossiê Napoleão: A segunda morte do Imperador | ||||
Napoleão repousa no Museu dos Inválidos? O escritor Georges Rétif acredita que ele foi envenenado pelos ingleses, que teriam substituído seu corpo no caixão para ocultar o assassinato. | ||||
por Bruno Roy-Henry | ||||
Santa Helena, 15 de outubro de 1840, cerca de 13 horas. Os generais Bertrand e Gourgaud, Emmanuel de Las Cases e os antigos servidores de Napoleão Bonaparte prendem o fôlego: o que irão descobrir no momento da retirada da tampa da urna funerária? Os 19 anos passados não teriam transformado o corpo num esqueleto hediondo? Não! Para surpresa geral, os restos de Napoleão aparecem milagrosamente conservados. | ||||
A partir desta idéia, o governo inglês acredita que pode levar a fraude adiante substituindo, sem riscos, os restos de Cipriani pelo corpo do imperador. Assim, os despojos de Napoleão foram transferidos para a Inglaterra - onde ainda estariam. Os companheiros de Bonaparte presentes, cúmplices agora, não podem protestar no momento da abertura do caixão, em 15 de outubro de 1840. | ||||
Seria ótimo se a medicina legal nos desse uma solução incontestável. Todavia, alguns contestam o estado de putrefação inicial. O doutor Chatenet, médico legista e perito do tribunal de apelação de Poitiers, conclui pela adipocera precoce. Trata-se de um processo de saponificação, pelo qual as gorduras transformam os tecidos em uma espécie de sabão. Muitos indícios levam a esta hipótese, como observa o doutor Chatenet, mas a descrição surpreende pela ausência total de modificação, 19 anos depois. A pele, no caso de adipocera, é marrom, freqüentemente grossa e ?cartonada?. Nada disso ocorre com o corpo exumado de Santa Helena. | ||||
Sabemos que o imperador foi sepultado com a farda habitual de coronel dos Caçadores da Guarda, com o grande colar da Legião de Honra, a cruz de oficial em ouro, a coroa de louros e a cruz da Ordem da Reunião. Os detalhes da vestimenta parecerão fastidiosos ao leitor, mas são essenciais para a compreensão da seqüência. | ||||
Os vasos continham o coração e o estômago de Napoleão, que Antommarchi afirma ter colocado nos cantos inferiores do caixão. Mas isso não é o mais importante. Incontestável é a seguinte passagem: o couro em torno dos pés estava irreconhecível. A precisa observação de Las Cases não menciona, de forma alguma, as esporas de prata, que também não são mencionadas em outros depoimentos, sobretudo no testemunho do doutor Guillard, que esteve mais próximo do corpo. As demais testemunhas não estiveram próximas do corpo, bem entendido. | ||||
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segunda-feira, 16 de maio de 2011
Viver um dia por vez...

Na escola da vida, a lição que precisaríamos aprender,
para uso consciente e determinado,
seria conseguirmos viver um dia de cada vez.
Sem atropelos, nem fadigas.
Sem ansiedades, e sem angústias.
Ontem já foi ontem.
Já é passado.
Não tornará mais, nunca mais.
Hoje é hoje, é presente.
É o agora.
É o ludíbrio do instante que passa.
Amanhã é futuro.
Trará consigo seus próprios cuidados e temores.
A cada dia é suficiente seu próprio cuidado.
Viva o seu hoje, hoje.
Viva-o com intensidade.
Mas não queira viver o seu amanhã, hoje, e nem o seu ontem, agora.
Viva um dia de cada vez.
E já é muito, e já é suficiente.
Nossas preocupações neurotizantes com o nosso amanhã
não aumentarão e nem diminuirão o volume e o tamanho dos problemas que nos esperam.
O ontem é experiência, é lição sofrida e aprendida.
É degrau na escada ascendente de nossa experiência pessoal.
É contribuição à nossa maturidade.
Ontem, hoje, e amanhã.
Dias, momentos e tempos bem diferentes, entre si.
E tudo de enorme valia.
Você é quem decide
As Três Peneiras de Sócrates

Quem conhece os outros é inteligente.
Quem conhece a si mesmo é iluminado.
Quem vence os outros é forte.
Quem vence a si mesmo é invencível!!
As Três Peneiras de Sócrates
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu !
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras ? Que queres dizer ?
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade ?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não ?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo ?
- Útil ? Na verdade, não.
- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Um sorriso

O sorriso é o elo entre a alma e o mundo, e tem a força de despertar no coração uma amizade profunda e duradoura, o começo de um romance, a aliança de um amor, ou o perdão incondicional. Ele trás a alegria, a esperança e a doçura dos sentimentos, expressando a força que o coração contém.
Por isso, extravasse tudo que leva em seu íntimo e lave a alma, jogando no ar um pouco da bondade, e do carinho existente em você. Um sorriso franco é como a brisa num dia de verão, trazendo ao coração o frescor suave do viver, fazendo renascer a esperança.
É delicioso ver alguém expressar nele um gesto de amor, solidariedade e amizade! Ele é como lenha para o fogo num coração desejoso de ser aquecido... é o amanhecer que chega de mansinho, dissipando o breu da noite... e trás em suas asas os raios do sol, inundando de luz e contaminando todos ao seu redor!
Plante um sorriso e veja o desabrochar de uma flor num jardim especial... deixe sua marca registrada - sorria!
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Borboletas

Com o tempo você vai percebendo
que para ser feliz com outra pessoa,
você precisa em primeiro lugar
não precisar dela.
Percebe também que aquela pessoa
que você amou ou acha que ama, e que
não quer nada com você, definitivamente,
não é a pessoa da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar
de você, e principalmente, a gostar de
quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar, não quem
você estava procurando, mas quem estava procurando por você...!
domingo, 30 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Malefícios do Crack

Pacientes Especias na odontologiaO crack deriva da planta de coca. Para produzir o crack, a pasta de cocaína é diluída em solventes. O ácido sulfúrico está entre eles. Outra substância com capacidade parecida de destruição é o ácido clorídrico que, quando inalado, pode causar ferimentos graves na garganta e na boca. Também são usados bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, entre outras substâncias. O produto transforma-se em grãos fumados em cachimbos. O usuário aspira o vapor para dentro de seus pulmões, entrando na corrente sanguínea. Como o crack é inalado na forma de fumaça, ele chega ao cérebro muito mais rápido que a cocaína em pó.Ao mesmo tempo em que cria uma sensação de alegria no usuário, o crack também deixa muitos efeitos significativos e potencialmente perigosos no corpo. .A ação do crack é sobre o sistema nervoso central, provocando aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os usuários apresentam problemas no sistema respiratório como congestão nasal, tosse, expectoração de muco preto e sérios danos nos pulmões. A droga também pode afetar o trato digestivo, causando náusea, dor abdominal, perda de apetite com consequente perda de peso e desnutrição. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais. Os efeitos psicológicos imediatos do Crack são: euforia, sensação de poder e aumento da autoestima. Com o uso constante da droga, aparecem um cansaço intenso, uma forte depressão e desinteresse sexual. Com o tempo, o usuário fica inquieto e irritado. Em grandes quantidades, o crack pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranoica e fora da realidade. O cuidado pessoal passa a não existir mais e a autoestima fica baixa. A droga destrói os neurônios e promove a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), causando a aparência esquelética no indivíduo: ossos da face salientes, pernas e braços finos e costelas aparecendo.
As pessoas que o utilizam o crack, mesmo poucas vezes, correm riscos de sofrer infarto, derrame, problemas respiratórios e problemas mentais sérios. A gravidade do crack é maior porque sua dependência se instala em pouco tempo no organismo. Na boca, podem ser observadas queimaduras nos lábios, língua e garganta por causa da forma de consumo da substância. No caso de compartilhar o cachimbo, essas lesões podem aumentar o risco de contaminação pelo vírus HIV (AIDS), das hepatites B e C, herpes entre outras infecciosas.Ao entrar em contato direto com a boca, a fumaça danifica o esmalte, a gengiva e os nervos dos dentes, pois existe a redução da capacidade tampão da saliva (manter estável pH da boca), a diminuição da quantidade de cálcio e fosfatos facilitando a erosão dentária. Isso é causado pelo ácido sulfúrico, que faz parte da composição química do crack, e promove uma maior desmineralização no esmalte dentário. Parece haver redução no fluxo salivar de usuários, o que favorece a maior prevalência de cáries. São referidas, na bibliografia e observações clínicas, muitas perdas dentárias em usuários de crack. É observada também maior prevalência de câncer de garganta.
A inflamação nos tecidos que suportam os dentes (doença periodontal), inflamação na gengiva (gengivite), mau hálito (halitose), inflamação nos cantos da boca (queilite angular) e lesão causada por fungos, conhecida como sapinho (candidíase), são os principais achados em pacientes que fazem uso de drogas. A perda da autoestima e mudanças no padrão de comportamento influem no descuido quanto à higiene geral e bucal . É dever dos profissionais da área de saúde identificar e saber tratar um paciente usuário de drogas ilícitas, minimizando seus efeitos e acompanhando para o tratamento no vício. A odontologia tem possibilitado a atuação de um maior número de profissionais no tratamento especializado ao paciente que faz uso de drogas que, por suas características, constitui uma nova categoria de paciente especial.
Os principais efeitos da cocaína, do crack e do álcool na boca e nos dentes são:
Diminuição de saliva (xerostomia)
Problemas periodontais
Cáries
Perda de dentes Fernanda FrancoEspecialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais
1808

O Mundo de Sofia

O livro funciona tanto como romance, como um guia básico de filosofia. Também tem temas conservacionistas e a favor da ONU. Em 1999, foi adaptada para um filme norueguês; entretanto, não foi largamente publicado fora da Noruega. Esse filme também foi apresentado como uma minissérie na Austrália, se não em outros lugares. Também foi adaptado para jogo de PC pela Learn Technologies em 1998.Recentemente, em 2008 essa versão cinematográfica do livro foi lançado no Brasil oficialmente em DVD.
Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece.
O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de "lição" em "lição", o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo surpreendente.
Stalin

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Felicidade

A Felicidade não vem embrulhada
Num belo papel de presente
Com seu nome, endereço e telefone...
A Felicidade só existe se você a conquistar,
Se lutar por ela, terá a vitória de conquista.
"Não há Vitória se não há luta!!!"
E não há derrota enquanto há vida!
A vida é formada por "Momentos", felizes e tristes;
Mas os tristes só atuam se você permitir...
Estrela

"Você traz consigo estrelas que a vida concede.
Estrelas de brilhar, estrelas de crescer, estrelas de encontrar
o caminho do sonho que se persegue.
Saber reconhecer as estrelas é o nosso destino.
Porque há quem se encante com o brilho de estrelas
que não são suas e se perde.
Há quem deseje o brilho de outra mais distante e por isso
passe quase todo o tempo como passageiro, a espera de
um trem para lugar nenhum.
Aceitar as estrelas que trazemos é o que faz a diferença
entre o que queremos ser e o que verdadeiramente somos.
Brilhar é acreditar na força que elas têm.
E aí então, deixar que suas luzes se derramem alma a dentro.
Que carregar as estrelas seja como conduzir um candeeiro para
que, onde quer que se vá, possam todos perceber sua claridade."
Cuide bem de sua estrela...ela é muito especial!
Colaboração: Suzi Peixoto
Julgamentos de Nuremberg

Após estes julgamentos, foram realizados os Processos de Guerra de Nuremberg, que também levam em conta os demais processos contra médicos, juristas, pessoas importantes do Governo entre outros, que aconteceram perante o Tribunal Militar Americano e onde foram analisadas 117 acusações contra os criminoAcusados e suas penas
O tribunal de Nuremberg decretou 12 condenações à morte, 3 prisões perpétuas, 2 condenações de 20 anos de prisão, uma de 15 e outra de 10 anos. Hans Fritzsche, Franz von Papen e Hjalmar Schacht foram absolvidos.
Nome
Cargo
Condenação
Martin Bormann
Vice-líder do Partido Nazista e secretário particular do Führer
Morte por enforcamento (In absentia)
Karl Dönitz
Presidente da Alemanha e comandante da Kriegsmarine
10 anos
Hans Frank
Governador-geral da Polônia
Morte por enforcamento
Wilhelm Frick
Ministro do Interior, autorizou as Leis de Nuremberg
Morte por enforcamento
Hans Fritzsche
Ajudante de Joseph Goebbels no Ministério da Propaganda
Absolvido
Walther Funk
Ministro de Economia
Prisão perpétua
Hermann Göring
Comandante da Luftwaffe, Presidente do Reichstag e Ministro da Prússia.
Morte por enforcamento (suicidou-se antes de ser enforcado)
Rudolf Hess
Vice-líder do Partido Nazista
Prisão perpétua
Alfred Jodl
Chefe do OKW
Morte por enforcamento
Ernst Kaltenbrunner
Chefe do RSHA e membro de maior escalão da Schutzstaffel vivo.
Morte por enforcamento
Wilhelm Keitel
Comandante-em-Chefe da Wehrmacht
Morte por enforcamento
Gustav Krupp
Industrial que usufruiu de trabalho escravo
Acusações canceladas por saúde debilitada
Robert Ley
Chefe do Corpo Alemão de Trabalho
Suicidou-se na prisão
Konstantin von Neurath
Ministro das Relações Exteriores, Protetor da Boêmia e Morávia
15 anos
Franz von Papen
Ministro e vice-chanceler
Absolvido
Erich Raeder
Comandante-chefe da Kriegsmarine
Prisão perpétua
Joachim von Ribbentrop
Ministro das Relações Exteriores
Morte por enforcamento
Alfred Rosenberg
Ideólogo do racismo e Ministro do Reich para os Territórios Ocupados do Leste
Morte por enforcamento
Fritz Sauckel
Diretor do programa de trabalho escravo
Morte por enforcamento
Hjalmar Schacht
Presidente do Reichsbank
Absolvido
Baldur von Schirach
Líder da Juventude Hitlerista
20 anos
Arthur Seyss-Inquart
Líder da anexação da Áustria e Gauleiter dos Países Baixos
Morte por enforcamento
Albert Speer
Líder nazista e Ministro de Armamentos
20 anos
Julius Streicher
Chefe do periódico anti-semita Der Stürmer
Morte por enforcamentosos.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Memórias póstumas de Brás Cubas

Estratégias para cultivarmos boas amizades

-Cultivar a sinceridade e o respeito para com os outros.
-Libertar a mente e o coração de todo e qualquer preconceito ou julgamento;
-Olhar sempre nos olhos das pessoas e enxergar com o coração;
-Ser um grande articulador e promotor de encontro entre pessoas;
-Fidelizar os amigos, fazendo-se presente na vida deles;
-Expressar sentimentos e ter atitudes de agradecimento e generosidade;
-Compreender e perdoar as fraquezas e os erros dos outros e aprender também a -pedir perdão;
-Ser perseverante e paciente para nunca desistir de ser amigo;
-Fazer pelos amigos tudo que quisermos que eles nos façam;
Na verdade não há fórmulas para a experiência da amizade. O caminho, ou melhor, o primeiro passo simplesmente se chama “companhia”.
Frases de motivação

“Motivação não é sinônimo de transformação, mas um passo em sua direção.” (Lourenço Neto)
“O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz.” (Aristóteles)
“Na vida, não existem soluções. Existem forças em marcha: é preciso criá-las e, então, a elas seguem-se as soluções.” (Antoine de Saint-Exupéry)
“Se compreendêssemos, nunca mais poderíamos julgar.” (André Malraux)
“Pode ferir-se o amor-próprio; matá-lo, nunca.” (Montherlant , Henri)
“Na juventude, aprendemos; na maturidade, compreendemos.” (Eschenbach , Marie)
“A ambição embriaga mais do que a glória.” (Marcel Proust)
Que o teu coração sinta a PRESENÇA secreta do inexplicável!Que o teu viver seja pleno de PAZ e LUZ.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Charlie Chaplin

Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin co-fundou a United Artists em 1919.
Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."[3]
Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, e como Carlitos ou também "O Vagabundo" (The Tramp) no Brasil, um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.
Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.
Grande Império Americano

Após 140 anos, a elite americana já havia criado uma progressiva consciência , ou espírito nacionalista, e esse processo iniciou-se efetivamente com o fim da Guerra dos Sete Anos entre Inglaterra e França, a Inglaterra saindo-se vitoriosa acabou conquistando grande parte dos domínios coloniais franceses, e ao mesmo tempo impôs conseqüentemente uma maior rigidez na aplicação sobre treze colônias de domínio, isso provocou reações nos setores da elite local. A rivalidade estava enraizada no espírito pioneiro que marcou a gênese da colonização americana, perseguições religiosas, dificuldades econômicas enfim a formulação de uma nova sociedade independente e autônoma. As colônias do centro- norte adotou-se a pratica da produção agrícola , pequena e media propriedade, a colonização foi de povoamento e sua produção voltada para consumo interno já nas colônias do sul encontramos uma produção agrícola voltado para o comércio exterior, propriedade rural latifundiário, sua mão-de-obra era escrava africana. Para protestar contra as leis intoleráveis foi realizada na Filadélfia um congresso com os principais representantes das coloniais americanas onde foi elaborado um documento de protesto para as autoridades inglesas e com isso o processo de independência americana já se desenvolvia de forma inevitável baseados nas idéias iluministas de Liberdade, Justiça e Combate a Opressão política.. O marco inicial da guerra pela independência americana foi a batalha de Lexington, quando o destacamento inglês, sob ordens do General Cage, tentou destruir um deposito de armas, controlado pelos rebeldes, houve severa resistência por parte das tropas coloniais e a partir desse momento a guerra desenvolveu-se durante sete anos de sangrentos combates.
Em 1873, quando os Estados Unidos foram reconhecidos como país independente por seu antigo colonizador, a Grã-Bretanha, seu território ia do litoral do atlântico aos montes apalaches. Na primeira metade do século XIX os americanos trataram de ampliar as fronteiras com guerras expancionistas contra indígenas e mexicanos. A Florida ocidental foi invadida em 1812 e anexada em 1819, em um conflito que envolveu Espanha e Inglaterra, no México, os EUA tomou o que hoje localiza-se a Califórnia, Novo México, Arizona, Nevada, Utah Colorado, Arizona e porções do Colorado, Kansas e Arizona e de Oklahoma. Em 1867compraram o Alaska da Rússia e no final do Século XIX, subjugaram os nativos e ocuparam diversas ilhas do pacifico. Em 1898, a vitória na guerra Hispano-Americana resultou na cessão do Porto Rico, Guam e Filipinas. Na chegada do séc XX, os EUA apresentavam grande expansão industrial, agrícola e financeira. Em 1917, o presidente democrata Woodrow Wilson enviou tropas americanas para I guerra Mundial. Enquanto lutava em outro continente, a nação americana produzia em seu território armamento e equipamento bélico em larga escala para vender a diferentes exércitos envolvidos no conflito . Com tantas transações econômicas , os EUA saíam da guerra consolidados como país credor e com fama de ter garantido a vitória para tríplice entente.
A prosperidade reinou até a quebra da Bolsa de Nova York , em 1929. Havia uma superprodução industrial no país embora as exportações e o consumo tivessem diminuído por causa da concentração de dinheiro nas mãos de poucos. Os EUA e a Europa caíram na chamada grande depressão , com altos índices de desemprego e falências . Foi nesse cenário que Franklin Roosevelt se elegeu, em 1932. O presidente democrata aplicou a política New Deal, que preconizava maior intervenção do estado na economia. Elevou salários, reduziu a jornadas de trabalho, criou o seguro desemprego e facilitou o acesso de agricultores a empréstimos bancários. Em 1941, com o ataque japonês à base naval americana de Pearl Harbor, os Estados Unidos, que até então só forneciam armamento para os países envolvidos na II Guerra Mundial, aderiram ao conflito. Sem batalhas travadas no próprio território, o país assistia à destruição dos rivais industriais, sobretudo na Alemanha e no Japão. Quando a paz foi assinada em 1945, os EUA haviam triplicado sua produção industrial e eram a mais poderosa potência econômica e militar, controlando 50% das riquezas mundiais.
Com vitória dos aliados na II Guerra, houve a divisão do mundo entre blocos comunista e capitalista, liderados por união Soviética e Estados Unidos sob influencia dos americanos, ficaram Europa Ocidental, Ásia e Reino Unido, Oriente Médio e América Latina. Nos anos que se seguiram ao conflito os Estados Unidos consolidaram seu domínio sobre o mundo capitalista – que se mantém até hoje. Segundo o historiador e economista britânico Niall Fertguson -autor de Colussos, uma analise do poder do império americano – os EUA são um colosso militar e tecnológico que ainda em 2004 a mesma poderosa dominação que mostrou quando decidiu os rumos da II Guerra.
Desde a posse de George Washigton em 1789, os EUA tiveram 43 presidentes. Muitos são lembrados por suas ideias e realizações. Abraham Lincoln, por exemplo, que governou entre 1861 e 1865, entrou para historia não apenas pelo seu trágico assassinato, mas por ter sido o primeiro presidente do partido Republicano. Franflin D. Roosevelt teve o mandato mais longo de 1933 a 1945, seu governo foi marcado pela implantação da política do New Deal, que mudou a face da economia americana, seu sucessor Harry Truman (1945-1953). Seu governo foi marcado pelo ataque atômico às cidades japonesas na II Guerra, porem o mais famoso presidente foi John Kenndy, o carismático líder democrata foi assassinado durante a campanha para reeleição, foi responsável por medidas contra o racismo, e enviou tropas americanas no conflito do Vietnã.
O governo de Ronald Reegan (1981-1988)estabeleceu as bases para a atuação política americana no final do século XX. O mais velho presidente dos Estados Unidos, reduziu a inflação de 13%, ao ano, herança do antecessor,Jimmy Carter, para 4%, estimulou a produção de bens e serviços, criando postos de trabalho. Em contrapartida, aumentou os gastos em defesa na corrida armamentista, a dinastia Bush foi marcado por três gerações, que prosperaram e ganharam influencia nos EUA devido as suas conexões políticas e no mundo dos negócios, especialmente nos setores petroleiro e financeiro. A historia política da família Bush começou com Prescott Bush, duas vezes senador pelo estado de Conecticut. O filho, George H. Bush, ocupou a cadeira na câmara dos representantes, pelo estado do Texas, foi diretor da Agencia Central de Informação (CIA), embaixador da ONU e vice de Ronald Reagan, antes de ser presidente dos EUA, entre 1989 1993. George W. Bush chegou a presidente depois de ser eleito por duas vezes governador do Texas. Foi reeleito em Novembro de 2004 para um mandato de mais quatro anos. A separação das colônias americanas da metrópole se deu no final do século XVIII. A Grã-Bretanha, por conta de inúmeros conflitos com a França – com asc guerra dos 7 anos -, estava em péssimas condições financeiras. A coroa decidiu incrementar suas riquezas, aumentando impostos nos seus domínios limitando a atividade econômica nas colônias , que declararam guerra a resistência em 1775. Os americanos contaram com o apoio da França, que forneceu aos rebeldes armamento e dinheiro, alem de estrategistas, como o Marques Lafayette, descendente da aristocracia francesa, com ele o General George Washington cercou um corpo de forças inglesas em Yorktown. Os soldados do governo do resistiram por 20 dias, capitulando em 19 de outubro de 1781 e selando a independência. Tratado de Versalhes, em 1783, reconheceu a nação americana, com fronteiras nos Grandes Lagos e Mississipi.
A primeira Constituição dos EUA foi proclamada em 1787, garantindo autonomia política para os estados. O presidente seria eleito para um mandato de quatro anos por representantes das assembléias dos cidadãos. Duas casas formariam o congresso- a câmara dos representantes e o senado, todos com representação dos estados. Uma corte suprema com nove juízes indicados pelo presidente resolveria questões entre a união e membros da federação. Em linhas mestras, esses princípios constitucionais se mantém até hoje. A Declaração de Independência dos EUA, texto lido em 4 de julho de 1776, na Filadelfia , foi elaboirado pelos revolucionários para explicar5a filosofia dos direitos naturais dos seres humanos e da autodeterminação dos povos. Anos mais tarde, Thomas Jefferson, embaixador americano em Paris e redator do documento, ajudou a formular a declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, base dos direitos civis até os dias de hoje.
Esta nação deu inicio a uma dominação, após o encerramento da II Guerra Mundial, a presença externa de tropas americanas até então restrita às ame ricas e ao Pacifico se estende até à Europa e à Ásia. Com o Japão e a Alemanha ocupados e desmilitarizado, o Socialismo passava a ser a grande ameaça para os americanos. Especialmente durante a Guerra Fria – expressão adotada e 1947 para definir a rivalidade ideológica entre o0s EUA e União Soviética-, os americanos usaram seu poderio bélico p-ara conter a invasão comunista , por vezes ousando a intervenção direta sobre o território estrangeiro. Contra os comunistas, o país desenvolveu nas Guerras da Coréia (1950-19530 e do Vietnã (1963-19730). Nas Filipinas, os EUA mantiveram bases militares no pós-guerra para ajudar a conter um movimento rebelde, liderado por comunistas, que durou até 1953. Na Tailândia, entre 1960 e 1970, os americanos ajudaram o governo a sufocar uma guerrilha comunista. Na Nicarágua, à partir de 1881, passaram a financiar os chamados contras, pára militares que faziam oposição ao governo sandista, de tendências socialistas, após os atentados de 11 de setembro de 200, os americanos voltaram a consolidar a presença militar no Oriente Médio e na Ásia Central. Segundo o Instituto Internacional de Pesquisa pela Paz de Estocolmo, em 2003 os gastos militares dos EUA atingiram cerca de US$ 417 bilhões, patamar semelhante ao registrado durante a guerra fria. Hoje, a Bases militares americanas estão presentes em 62 países e territórios em todo o mundo.
Como vimos, a trajetória desta que esta é a maior potência do mundo, os EUA, tornou-se a própria ordem mundial, através da invasão cultural de hábitos gostos e padrões são disseminados e admirados por todo o planeta, garantindo a hegemonia, cientifica e o poder bélico, com tanques computadorizados, bombas inteligentes, aviões que operam sem piloto,e esbanjam tecnologia na produção de armamentos, mas apesar disso ações de seus inimigos não se retraem por inconseqüência ações terroristas sem precedentes ataca os símbolos do poder americano e revela a fragilidade deste grande império, que apesar de mostrar sua invencibilidade pode mostrar sua incapacidade de dar segurança aos seus próprios filhos.
Somos Racistas?

Para se situar nessa discussão, seria interessante compreender o contexto dos períodos anterior a abolição. O período anterior e posterior à abolição. O processo de abolição não pode ser resumido ao 13 de maio de 1888. Por trás da data histórica, o comportamento da população negra no país mostra a existência de uma realidade muito mais complexa. Por um lado, antes mesmo da abolição, ser negro já não significa mais exatamente ser escravo. Pesquisas recentes apontam que apenas 5% do total da população negra ou parda do país era escrava às vésperas da extinção da escravidão. O Grande numero de alforrias por reconhecimento, laços pessoais e familiares, compras, entre outros fatores, mostrava que já havia muitos negros e mestiços vivendo alem disso, as fugas e formações de quilombos, muitos dos quais apoiados pela população pro-abolição, também já contribuiriam para uma relativização da identificação do negro como escravo, mas também livre ou liberto, como indicam as categorias dos censos do período.
Por outro lado, a tão famosa Lei áurea assinada pela princesa Isabel não significou a igualdade em termos de inclusão e cidadania para os negros e ex-escravos, ainda que as diferenças não fossem registradas pela legislação, pelos códigos e regulamentos institucionais de maneira geral a partir dessa data. Para muitos negros, pardos e outros, o lugar social marcado inicialmente pela escravidão não seria modificado em pouco mais de um século e algumas gerações. Na ausência de qualquer programa de integração dessa população pobre e praticamente analfabeta, boa parte desse contingente de cidadãos e seus herdeiros permaneceu excluída dos bens materiais e culturais durante muitos anos. Depois do 13 de maio, muitas famílias continuaram como mão-de-obra nas mesmas fazendas onde tinham sido escravas. Alguns indivíduos migraram para os grandes centros urbanos, em muitos casos reforçando o numero de sub empregados ou desocupados, segundo a terminologia da época, e lotando os cortiços e favelas que se formavam nas cidades. Alguns outros adquiriram consciência da sua condição e associaram-se para denunciar a situação e defender seu lugar na sociedade, como no caso da Guarda Negra, espécie de milícia que procurava proteger a liberdade dos negros e a personalidade da princesa Isabel, e da imprensa de identidade negra, que denunciava o problema e funcionava como espaço de sociabilizado para essa população. Posteriormente, já nos anos 30, a fundação da Frente Negra Brasileira (FNB), iria politizar a discussão, buscando o espaço para o negro na esfera política. Tudo isso indica que havia mais diversidade do que se acreditava na inserção do negro na sociedade brasileira do pós-abolição. Esse passado de escravidão iria marcar também o debate em torno da construção da nação e do estado brasileiro. Já em meados do século XIX, intelectuais, legisladores, cientistas, mostraram-se preocupados com o perfil e a composição da sociedade brasileira, e com projetos possíveis para a construção do país.
Muitas das construções institucionais iniciadas com D. João VI e d. Pedro I foram incrementadas no segundo reinado. D. Pedro II era monarca incentivador das artes e da ciência. Nesses governos, sobretudo após a independência, foram criados institutos de estudos e expandidas as universidades e academias, lugares onde se debatia sobre qual queria o projeto de sociedade possível e desejada no Brasil. Apesar de alguns setores, o fim da escravidão era tido como possível como inexorável.
Vários aspectos podem ser apontados como tendo contribuído para esse fim: as pressões internacionais, o fortalecimento do capitalismo industrial e a necessidade de mão-de-obra livre e consumidora, as idéias igualitárias oriundas do pensamento iluminista, a própria ação dos escravos, que manifestaram diferentes modos de resistir, por meios de fugas, dos quilombos e das revoltas durante todo o século XIX e em varias partes do mundo. Alem disso, pode-se dizer que extinguir a escravidão era uma exigência do mundo dito civilizado e corresponder a essa demanda seria fundamental para colocar o Brasil no ritmo do progresso, de acordo com os conceitos da época. As negociações entre os interesses de diferentes setores fizeram abolição ser fruto de um processo gradual. Uma lei de extinção do trafico foi assinada já em 1851 com a lei Eusébio de Queirós. Com o fim desse comercio, a grande, mudança no país foi acentuada do trafico interno. Tornou-se mais comum do que nunca a venda de escravos das fazendas do Nordeste para o Sudeste cafeeiro, acompanhando deslocamento do eixo da economia para essa região. Em 1871, foi promulgada Lei do Ventre Livre, e apesar do caráter moderado desta, os fazendeiros perceberam que não nasceriam mais escravos no Brasil. A escravidão estava com os dias contados. O problema da integração do negro na sociedade brasileira apenas começava.
Seria o Brasil um país de negros e mestiços? será que isso combinaria com a noção de país civilizado europeu que se pretendia para ex-América portuguesa? Essas eram uma das questões sobre a identidade brasileira que intelectuais, médicos e cientistas sociais se colocavam no final do século XIX e inicio do século XX. O pensamento dominante na época era fortemente influenciado pelo evolucionismo e pela teoria de seleção natural de Charles Darwin. Esse biólogo britânico, observando o comportamento das espécies animais, desenvolveu uma teoria que explica a modificação e evolução das espécies por meio de um processo de melhor adaptação ao meio, que seria sintetizada pela expressão “ A lei do mais forte”, seu trabalho teve grande influencia no pensamento moderno, sobretudo no que se refere à secularização. Exterminando a idéia de que o homem teria sido criado por Deus. Porem, para alguns outros homens da ciência daquele tempo, o evolucionismo poderia também se aplicarão comportamento humano, o que se aplicar ao comportamento humano, o que foi chamado de darwinismos social.
Segundo as mais expressivas concepções dessa corrente, não somente o negro tende a ser visto como ser inferior ao branco na escala da evolução como o mestiço apresenta em si um problema. Alguns pensadores do darwinismo social chegaram a insinuar que o mestiço seria também fértil. Daí a origem da palavra mulato, do termo mula híbrido nascido do cruzamento do cavalo com o jumento. A explicação ideologia para isso seria a tentativa de desestimular as relações inter-raciais. No contexto brasileiro, a hibridização seria inevitável. Com a historiografia demonstra, o numero de mulheres brancas vindas para o território brasileiro foi sempre inferior ao do homem, sendo a mestiçagem conseqüência disso. Seria preciso que os nossos cientistas e intelectuais pensassem em outros modelos. Dentro dessa concepção, um dos primeiros a tentar identificar, qualificar e diagnosticar o elemento afro-brasileiro foi o escritor, sociólogo e jurista Sílvio Romero, que entendia que o destino da população brasileira era torna-se branca, já que a mestiçagem o tipo racial mais numeroso tende a prevalecer. Romero acreditava que o branco seria favorecido pelo fim do trafico e pelo aumento da imigração de trabalhadores europeus.
Outro brasileiro que se dedicou á questão nesse contexto, o medico e antropólogo Raimundo Nina Rodrigues, discordou da tese de Romero. para ele, não seria possível estabelecer no Brasil um a civilização a partir da mistura entre o branco, o negro e o índio. Estes últimos eram tipos inferiores e não poderiam contribuir para tal ideal civilizador. Nina Rodrigues acreditava que a mistura entre raças diferentes criaria indivíduos fracos, que não se identificariam co o modo de viver de nenhuma das raças, gerando um tipo inferior. Acreditava que o Estado deveria mais adaptada “superiores” e “inferiores”. Essa propostas não foram utilizadas pela República, na Constituição de 1891e no Código Civil e Penal da época, que não faziam mais distinção entre negros, brancos e pardos. Todos eram cidadãos. O problema seria a pobreza,a vadiagem, a mendicância e a capoeiragem, contravenções punidas pelo Código Penal de 1890. Para o direito brasileiro, não era população desocupada, sem dinheiro e sem lar. Os indivíduos nesse estado, muitos dos quais negros ex-escravos ou descendentes de escravos, poderiam ser enviados a diversas instituições, como as colônias correcionais ou mesmo ao Exercito ou a marinha. Não pensamento darwinista social que vigoro uma concepção dessa legislação, mas com certeza estavam presentes as idéias de ordem e em grande parte a mentalidade higienista. Observava-se, alem disso, que o estimulo dado pelo governo brasileiro à imigração de trabalhadores europeus no fim do século XIX e inicio do século XIX foi em grande parte justificado pela ideologia de branqueamento da população.
Nos anos 30, enquanto as idéias eugenistas voltavam à moda na Europa, sobretudo a partir da experiência do nazismo alemão, no Brasil tendia-se para uma nova compreensão da sociedade para uma abordagem culturalista. Já havia uma corrente de valorização do mestiço como representante da identidade brasileira desde a década de 1870, porem seria com o sociólogo Gilberto Freyre que esse modo de pensar ganharia maior expressão. Em seu clássico Casa -grande e senzala ele compõe uma historia cultural e social do Nordeste agrário e escravista durante o inicio do período colonial, que corresponde à fase de predomínio da economia açucareira. Nesse contexto, o menor numero de mulheres e o caráter conciliador do colonizador português favoreceram o desenvolvimento da mestiçagem no país, diminuindo a distancia entre a casa-grande e a senzala. O mulato seria elemento de conciliação entre os extremos existentes. Alem disso. Gilberto Freyre aposta na mestiçagem como principal traço da identidade brasileira, fazendo uma leitura positiva da hibridização. Estão lançadas as bases para ideologia da democracia racial, posteriormente apontados a um mito pela releitura de Gilbeto Freyre.
Esse pensamento parece ter sido bem aceito pelo Estado e pela população brasileira. Ao mesmo tempo que a idéia de democracia racial foi incorporada pelo censo comum e colaborou para a construção da própria identidade nacional, o Estado e as instituições receberam com boa vontade essa teoria. A crença numa contribuição igualitariamente do índio, do negro e do branco participa do mito fundador do Brasil. Alem disso, essa igualdade também favorece o estabelecimento do Estado brasileiro que sempre se desejou: sob a impressão de que há igualdade entre as cores um código comum, evitando-se conflitos e embates. Dessa forma, o Brasil se parece mais com aquilo que gostaria que fosse, já sabendo como ele é.